sexta-feira, 27 de agosto de 2004

BRASIL E RÚSSIA DECIDEM A MEDALHA DE BRONZE NA OLIMPÍADA

Atenas / Grécia – Pela fase semifinal do torneio feminino dos Jogos Olímpicos de Atenas, a Austrália ganhou do Brasil por 88 a 75 (42 a 36 no primeiro tempo). As cestinhas foram a australiana Lauren Jackson e a brasileira Iziane, com 26 e 25 pontos, respectivamente. Na outra semifinal, os Estados Unidos derrotaram a Rússia por 66 a 62 (37 a 33). Com esses resultados, Austrália e Estados Unidos disputam a medalha de ouro neste sábado (10h15), enquanto Brasil e Rússia decidem a medalha de bronze (8h00). A delegação brasileira retorna ao país na segunda-feira (dia 30), desembarcando às 4h40 no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo (Alitalia AZ672). Em seguida a CBB irá oferecer um café da manhã para as jogadoras, seus familiares e a imprensa.

— Viemos à Atenas para buscar a medalha de ouro, mas não deu. Agora é ter ânimo para ganharmos o bronze. O próximo jogo vale uma medalha olímpica e vamos lutar por ela com dedicação e orgulho. Contra as russas, temos que atuar com velocidade e no contra-ataque, pois elas não sabem jogar pressionadas. Precisamos ter atitude durante toda a partida, o que nos faltou um pouco quando enfrentamos a Rússia na primeira fase — comentou a ala Iziane.

— Erramos muito no ataque e faltou segurança nos arremessos de fora. Ficou difícil quando as bolas de três pontos delas caíram e as nossas não, principalmente quando estava muito marcada dentro do garrafão. Agora é pensar na Rússia que, para mim, conta com o melhor técnico do mundo. Além disso, ele conhece bem o jogo do Brasil. As russas vêm mordidas porque, em Sydney (2000), ganhamos nas quartas-de-final por 68 a 67 e elas ficaram fora da disputa por uma medalha. Acho que vai ser um jogo decidido nos rebotes e, mais uma vez, vai exigir muito das pivôs — disse a pivô Alessandra.

— A Austrália fez uma partida perfeita. Não fizemos um jogo tão ruim, mas o nosso aproveitamento nos arremessos de dois pontos foi baixo (43% contra 59% das australianas). Temos pouco tempo para recarregar as energias, mas vamos nos recuperar para a próxima partida. Estamos entre as quatro melhores seleções do mundo e continuamos na briga por medalha. Contra a Rússia, será um jogo diferente. As pivôs não chutam tanto de fora quanto as australianas e é um pouco mais fácil de defender, pois elas não são tão velozes. Mais uma vez, a Alessandra deverá ser fundamental para a equipe, por causa da estatura das russas — explicou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

BRASIL (21 + 15 + 20 + 19 = 75)
Helen (2pts), Iziane (25), Janeth (15 e 6 rebotes), Leila (0) e Alessandra (20 e 8 rebotes). Depois: Adrianinha (3), Cintia (4), Silvia (0), Vivian (0), Kelly (0) e Érika (6). Técnico: Antonio Carlos barbosa.

AUSTRÁLIA (21 + 21 + 21 + 25 = 88)
Harrower (12pts), Taylor (12), Fallon (14), Batkovic (7) e Jackson (26 e 13 rebotes). Depois: Snell (3), Sporn (2), Poto (12) e Tranquili (0). Técnica: Jan Stirling.

JOGOS OLÍMPICOS DE ATENAS
Terça-feira (dia 24)
Disputa de 11º e 12º lugar
Nigéria 68 x 64 Coréia
Disputa de 9º e 10º lugar
Japão 63 x 82 China

Quarta-feira (dia 25)
QUARTAS-DE-FINAL
Estados Unidos 102 x 72 Grécia
Rússia 70 x 49 República Tcheca
Espanha 63 x 67 Brasil
Austrália 94 x 55 Nova Zelândia

Sexta-feira (dia 27)
Disputa de 7º e 8º lugar – Grécia 87 x 83 Nova Zelândia
Disputa de 5º e 6º lugar – República Tcheca 79 x 68 Espanha
FASE SEMIFINAL
Estados Unidos 66 x 62 Rússia e Brasil 75 x 88 Austrália

Sábado (dia 28)
08h00 – Disputa da medalha de bronze – Brasil x Rússia
10h15 – Disputa de medalha de ouro – Austrália x Estados Unidos
OBS: Horários de Brasília.

Nenhum comentário: