quinta-feira, 30 de setembro de 2004

CBB garante permanência de Barbosa


São Paulo - Apesar das críticas feitas ao sistema tático usado pela seleção brasileira feminina de basquete - o ataque não funcionou como deveria - nos Jogos Olímpicos de Atenas e a decepção com o quarto lugar (foi bronze em Sydney/2000 e prata em Atlanta/96), o técnico Antônio Carlos Barbosa permanece no comando da equipe até o Mundial de 2006, que será disputado no Brasil, em São Paulo e Rio.

Quem confirma é o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime “Grego” Bozikis, que, no entanto, não fala na permanência do técnico até os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

Paulo Bassul, assistente-técnico de Barbosa desde 1999 e vice-campeão mundial Sub-22 em 2003, não confirmou se fica na comissão técnica. "Vou conversar com o Barbosa (que viajou para o Sul-Americano da Venezuela como chefe da seleção Cadete) quando voltar e só então falo do assunto", explicou.

Os comentários, em Atenas, eram de que Barbosa poderia virar supervisor das seleções e Bassul ocuparia o lugar de técnico nos Jogos de Pequim, em 2008.

Algo saiu errado - A pivô Alessandra, que atua na Itália, criticou o sistema de jogo da seleção, dizendo que na Europa as jogadoras de sua posição têm mais liberdade dentro dos esquemas táticos. Também considerou o quarto lugar ruim, porque a expectativa em Atenas era de mais uma medalha olímpica.

"Pivô que não sabe arremessar de três tem de jogar sob o garrafão. Não vi nada de errado no sistema do Barbosa, que é como ele, o mais liberal possível", defendeu Grego, refutando as críticas de Alessandra. Mas ele reconheceu que o ataque da seleção foi mal em Atenas. "Tem alguma coisa, mas não sei o que é."

Heleni Felippe


Fonte: Estadão

Só uma frase: Nessas horas, dá vontade de desistir de tudo.

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