segunda-feira, 27 de setembro de 2004

Copa Café com Leite Não Terá TV

Você já viu esse filme uma vez.

Pra ser mais exato, há dois anos atrás.

Sim, em 2002, a Band fechou um contrato com a CBB para transmissão dos eventos da entidade. A lua-de-mel desse casamento consistiu na transmissão do Nacional Masculino daquele ano, embalada com juras de amor eterno e da transmissão do Nacional Feminino - uma espécie de filho bastardo do relacionamento, digamos assim. Não mais que de repente, o divórcio chegou. Para os fãs do feminino, restou uma transmissão da Copa América Sub-21 e só. A promessa do Nacional voou pelos ares.

Esse ano, a namoradeira CBB se engraçou mais uma vez. Com uma agência de marketing, que elaborava o programa Esporte Interativo para a Rede TV. A paixão mais uma vez resultou na transmissão do Nacional Masculino. E mais uma vez o anúncio foi feito: o filho bastardo seria acolhido no segundo semestre. Mas, antes disso, as primeiras rusgas surgiram entre os dois. Dona CBB teve um affair com a TV Globo, que se deliciou com a audiência de uma transmissão de um amistoso Brasil e Cuba. E em nome desse amor de verão, renegou a parceria anterior: não, a Rede Tv não poderia transmitir o amistoso da próxima semana.
Depois da traição em rede nacional, não restava nada que não a separação.

Ou, pior, cair nos braços do SPORTV, um espécie de amante de segunda linha da CBB, que nunca a levou muito a sério.

E quase como num clube de swing, o Esporte Interativo abandonou a Rede TV e caiu de joelhos numa manhã de domingo da Band.

E assim, Dona CBB está novamente na praça. Abandonada, preocupada com má fama. Sem perspectivas de encontrar um outro alguém que pague para ver. Ou que assuma seus filhos.

Ainda mais o bastardo. Que se contenta com um show (ou xô?) de transmissão do Sportv.


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