sexta-feira, 24 de dezembro de 2004

Treinadores querem fortalecer basquete em Uberaba

Fernando Natálio


Três profissionais que treinam equipes de basquete em Uberaba querem colocar em prática um projeto de popularizar mais e fortalecer o esporte na cidade em 2005. Édson Ferreto, técnico do time profissional do Sírio/Black&Decker, e Marão, técnico da equipe juvenil, encabeçam este plano. Leandro, treinador da formação Petiz, está à disposição do grupo de treinadores para ajudar nesta empreitada.

A idéia dos técnicos é atrair cada vez mais fãs e adeptos do basquete para as quadras e os jogos do Sírio. Eles pretendem aumentar a "basquetemania", uma espécie de euforia que tomou conta de parte da população da cidade desde o crescimento do time feminino de basquete. Para isso os profissionais pretendem realizar oficinas sobre o esporte, trazer ídolos nacionais para exibições e atrair os pais da garotada que pratica o basquete.

Segundo Marão, apesar das meninas do Sírio terem proporcionado um crescimento do apelo popular do basquete em Uberaba, falta alguma coisa para a cidade ter a mesma força e tradição no esporte de alguns municípios, como é o caso de Franca (SP), Americana (SP), Piracicaba (SP), Ribeirão Preto (SP), Araraquara (SP), Bauru (SP) e Ourinhos (SP). "Aqui é difícil, porque as pessoas ainda não se ligaram que a moda em Uberaba no momento é o basquete. Nos jogos do Sírio, o ginásio fica cheio, mas poderia ficar lotado sempre. Isto é possível, se conseguirmos aproximar o basquete mais ainda das pessoas", avalia.

Na opinião de Marão, que destaca o trabalho feito pela direção do Sírio sob o comando do diretor Mário Sérgio Mazão, para projetar o basquete de Uberaba no cenário nacional, não há obstáculos para ter este crescimento. "As pessoas precisam entender que oportunidades e espaço para este projeto existem. Está faltando interesse para entrar no basquete e mergulhar de cabeça nisso", comenta.

Édson Ferreto elogia a estrutura montada pelo Sírio e coordenada por Mazão, que faz frente às estruturas montadas nos grandes centros do basquete brasileiro, mas também salienta que há necessidade de mais ações para aumentar o poder de fogo do esporte na cidade. "Precisamos de mais apoio e mais incentivos. As empresas podem apoiar mais o basquete local, pois têm potencial para isso", garante Ferreto. Ao lado de Marão, ele quer descentralizar o basquete do estado de São Paulo e fazer crescer o esporte em outros estados também.

Fonte: Jornal da Manhã

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