segunda-feira, 25 de julho de 2005

Na volta aos trabalhos, Barbosa enaltece renovação



Rafael Ribeiro, especial para a GE.net

São Paulo (SP) - De volta aos treinos em São Paulo, no ginásio do Pinheiros, após quatro dias de folga, a seleção feminina adulta de basquete poderia passar-se facilmente por juvenil. Não fosse o peso da conquista do título Sul-americano, na Colômbia, no início de julho, e certamente até o mais atento acompanhante de basquete juraria estar diante das meninas que poderiam representar o Brasil em qualquer competição de base.
Garotas como Isis, Jaqueline e Eliene são a maioria na equipe convocada pelo técnico Antonio Carlos Barbosa para uma seqüência de amistosos preparatórios para a Copa América, em setembro. São a antítese de algumas experientes como Vivian, Érika e Mamá, responsáveis por um equilíbrio do elenco e uma grande oportunidade de crescimento profissional e pessoal das garotas.

"Sempre foi um prazer em minha vida lançar jogadoras novas. É um desafio e esse é um momento de renovação a médio prazo. É um ano bom para promover talentos e dar à elas mais tempo de quadra ganho", afirmou Barbosa.

Com a experiência de quem apostou e lançou Paula, Hortência, Marta e Iziane na seleção principal, Barbosa garante que neste "novo" grupo, estão alguns talentos que representarão o Brasil em competições importantes, como Olimpíadas e Mundiais, daqui a alguns anos.

"Com certeza várias delas estarão jogando no principal. Vamos ter que fazer algumas renovações forçadas, pois a parte física vai decaindo e você precisa de maior vigor na equipe. Mesmo assim é preciso impedir que haja uma grande diferença entre as que estão saindo e as que estão entrando, para não prejudicar o ritmo", destacou o treinador.

Apesar do recado, Barbosa deixou claro que Janeth e as demais jogadoras que estão na WNBA e na Europa (a maioria impossibilitada de disputar esse período de treinamentos por ainda estarem atuando com suas equipes), não terão o seu lugar na seleção ameaçado. O treinador quer apenas coerência e afirma que atuará aquelas que melhores estiverem no momento.

"Ninguém tem lugar cativo na seleção. Tem jogadoras que acabaram suas temporadas na Europa e estão aqui, doando-se para a equipe, ajudando as mais novas. É claro que atletas como Janeth têm o seu lugar assegurado, mas podem ocorrer alterações. Você troca o melhor pelo menos melhor", brinca o comandante.

A seleção feminina continua o seu período de treinamento e embarca para a Itália no fim do mês, para a disputa de alguns torneios amistosos. Em meados de agosto, retorna ao país para a realização de mais amistosos. Em 14 de setembro inicia a disputa da Copa América, na República Dominicana. A competição é pré-qualificatória para o Mundial de 2006, mas o Brasil já está classificado por ser a sede, justificando assim a aposta de Barbosa nas garotas da base.

Maior do elenco, Isis é a aposta de Barbosa

Rafael Ribeiro, especial para a GE.net

São Paulo (SP) - Ela chama atenção pelos seus 2,02m de altura, mas quer provar que é muito mais que altura. A pivô da equipe de Ourinhos/Unimed, Isis, é capaz de enterrar bolas -algo surpreendente no basquete feminino- não é titular no seu time, joga pouco, mas mesmo assim é uma das maiores apostas do técnico Antonio Carlos Barbosa nesta nova safra que ele promove na seleção brasileira.
Nos treinos preparatórios para uma seqüência de amistosos visando a Copa América, em setembro, Barbosa não esconde a admiração pela pivô. Ao contrário de Ourinhos, quando Isis raramente joga mais que dez minutos, o treinador dá total liberdade à jogadora e aponta as qualidades de sua "menina dos olhos".

"Isis é uma menina diferenciada. Não passou por nenhuma categoria de base, pulou etapas. Tem tudo para se tornar umas das maiores pivôs, mesmo com esse problema (não começar cedo). O convívio com a seleção está lhe fazendo bem", destacou Barbosa.

O caso de Isis justifica a escolha do treinador por convocar garotas da base ou recém-saídas dela para formar o grupo da seleção. Sem obrigação de vitórias, pois a Copa América, a única competição oficial fora o Sul-americano (vencido pelo Brasil no início de julho), é pré-qualificatório para o Mundial de 2006, onde o Brasil já tem vaga assegurada por ser o país-sede.

Ainda juvenil, Jaqueline vive sonho com seleção


Rafael Ribeiro, especial para a GE.net

São Paulo (SP) - Chega a ser surreal. Jaqueline, com apenas 19 anos, ainda juvenil do Clube São João, de Jundiaí, já ostenta em seu currículo um título de Sul-americano com a seleção principal. Uma das jogadoras mais novas convocadas pelo técnico Antonio Carlos Barbosa, a ala de 1,78m vive um sonho e não parece querer acordar dele.
"É uma felicidade enorme estar com a seleção. As meninas me ajudam muito, o Barbosa tem sido muito paciente. É um sonho", disse Jaqueline, uma das revelações no Sul-americano da Colômbia, no início de julho.

Já gabaritada como jogadora de seleção, a ala espera ter um crescimento ainda maior e, quem sabe, engordar o currículo com a conquista da Copa América, em setembro, e conseguir uma transferência para outro clube, pois o São João não possuí categoria adulta.

"Espero ter um crescimento grande, jogar uma Olimpíada e conseguir uma transferência para a Europa. Esse é o sonho de todas as jogadoras e por enquanto é ver se não haverá corte na seleção e fazer o máximo para poder ajudar o Brasil", garantiu a ala.

Convocações como a de Jaqueline são comuns com o técnico Antonio Carlos Barbosa. O comandante da seleção realiza com freqüência essas medidas, para dar crescimento profissional e pessoal às atletas e explica que isso faz parte de um plano de ajuda para o basquete feminino.

"Temos de assumir uma medida intervencionista nas equipes. Quando você começa a não ter o investimento nos clubes, é preciso prender a jogadora na seleção para ela ter uma preparação adequada, treinar decentemente. Chega a ser uma decisão econômica", explica Barbosa, beneficiado pela falta da obrigatoriedade de vitórias do Brasil nesta temporada.

Érika: experiência da equipe com apenas 23 anos


Rafael Ribeiro, especial para a GE.net

São Paulo (SP) - A renovação proposta pelo técnico Antonio Carlos Barbosa na seleção brasileira gerou uma situação inusitada no elenco que treina em São Paulo, no ginásio do Pinheiros, para uma seqüência de amistosos preparatórios para a disputa da Copa América, em setembro. A pivô Érika, de apenas 23 anos de idade, já é uma das mais experientes do grupo.
Mesmo com a pouca idade, Érika foi campeã espanhola pelo Barcelona, eleita a MVP da competição, e já está na seleção desde os 17 anos. Perto das outras jogadoras, é vista como rodada. Apesar disso, auxilia Barbosa com as garotas dentro de quadra, mas não quer o rótulo de "tia" das meninas.

"Elas ficam me zuando (risos) por isso: tão jovem e já tem essa bagagem. Há bastante tempo eu vinha trabalhando para conquistar um título como esse do Barcelona e querendo ou não eu tenho que passar essa experiência para o grupo", disse Érika, com 1,97m de altura.

Érika é uma das peças fundamentais de Barbosa para essa jovem equipe. O treinador vê na pivô, junto com a armadora Vivian e a também pivô Mamá, o alicerce que sustentará as garotas na disputa da Copa América. A competição é pré-qualificatória para o Mundial do próximo ano, mas o Brasil, como país-sede, já tem a vaga assegurada.

Fonte: Gazeta Esportiva


Copa América vira laboratório técnico

Alessandro Lucchetti

Sem veteranas machucadas e estrelas que estão na WNBA, Brasil jogará competição com caras novas. Barbosa já tenta se eximir de críticas

Com vaga garantida no Mundial, que será disputado no Brasil no ano que vem, a seleção brasileira feminina de basquete fará da Copa América um grande laboratório. O objetivo é preparar peças de reposição para a geração de Janeth, Alessandra e Cíntia Tuiú.

Antes da Copa América, que será disputada em setembro, na República Dominicana, o técnico Antonio Carlos Barbosa terá oportunidades de testar jogadoras em amistosos no Brasil, contra Cuba e Canadá.

Não é fácil o trabalho de fazer prospecção de novos talentos. Barbosa se queixa da falta de estatísticas do Campeonato Paulista, já que a federação decidiu evitar essas despesas, e de jogos televisionados - a emissora de TV a cabo que cobre o estadual não transmitiu toda a competição. O treinador de antemão se defende dos que lhe cobram presença mais constante nos ginásios. "Não posso ser onipresente."

Diante disso, a quadra do Pinheiros, onde a seleção deu reinício aos treinos, na terça-feira, recebe uma porção de caras novas. E Barbosa vai arriscar com as novatas, já que duas das principais estrelas, Janeth e Iziane, estão disputando a WNBA, e várias veteranas estão fora de combate por problemas médicos, como Alessandra, Cíntia Tuiú e Kelly.


Preparando o espírito

O treinador já se previne a respeito da cobrança por resultados. "É claro que não vamos para a Copa América querendo ser campeões. O time vai chegar focado e pode até surpreender. O que não pode é ter receio de perder", avisa. Barbosa compara o ano de 2005 com 99. "Perdemos a Copa América para Cuba e perdemos na semifinal do Pan de Winnipeg para o Canadá. Mas pudemos testar várias jogadoras visando aos Jogos Olímpicos. E em Sydney conseguimos o bronze." Entre as experiências, há a idéia de transformar Êga e Zaine em alas, para ter jogadoras mais altas nessa posição.

Gigante quer enterrar na seleção


A Copa América poderá ser a primeira competição oficial em que o Brasil terá uma jogadora em condições de enterrar. A pivô Isis Nascimento, de 2,02m, vem agradando nos treinamentos, por ter coordenação de movimentos incomum para jogadoras com sua estatura. "A Isis tem uma aplicação indiscutível. É uma jogadora para ser trabalhada com paciência, mas ninguém está aqui só para ser observada. Se tiver condições, ela vai jogar sim", diz o técnico Antonio Carlos Barbosa.

Filha de Jóia, que jogou na seleção brasileira em 79, Isis quase botou seus dois grandes pés no vôlei. Ela trabalhou com os técnicos Bernardinho e José Roberto Guimarães no Rexona e no BCN, e tinha futuro. Mas a paixão pelo basquete falou mais alto. Jóia não fazia propaganda ostensiva do basquete, porque não queria que a menina treinasse obrigada, mas passava o recado. Um deles foi o primeiro presente: uma bola importada, quando a menina ainda era recém-nascida.

Adrianinha e Cintia Tuiú lamentam jogar na Itália

Marcelo Viana

Estrelas da seleção gostariam de defender times no Brasil

A Itália se curvou ao basquete brasileiro nesta temporada. Pela primeira vez na história, dois times liderados por atletas tupiniquins decidiram o título local. De um lado, o Penta Faenza, da armadora Adrianinha; do outro, o Famila Schio, da pivô Cintia Tuiú, que levou a melhor e arrebatou o troféu de melhor equipe do país. Apesar do sucesso lá fora, as duas confessam que prefeririam atuar no Brasil e lamentam a falta de estrutura que insiste em perdurar por aqui. A realidade praticamente as expulsou do país.

Adrianinha, de 26 anos, está há cinco anos na Europa, mas chegou pela primeira vez à final do Campeonato Italiano. Seu time também. "Eu cresci junto com meu clube. Quando cheguei, brigava para não cair. Agora, brigo por títulos."

A armadora é estrela na Itália. É a capitã do time e é reconhecida nas ruas de Faenza, pequena cidade ao norte da Itália com 30 mil habitantes e que respira basquete. Por coincidência, Adrianinha também nasceu numa cidade que, apesar da atual crise, também respira basquete.

Ela nasceu em Franca, onde o basquete feminino inexiste, apesar do sucesso histórico do masculino. "Desde pequena eu ia aos jogos. Sempre sonhei em jogar para aquele ginásio lotado", disse ela, que na fase de classificação do Italiano apresentou médias de 15,2 pontos, 3,7 rebotes, e duas assistências. Ela foi a cestinha da equipe e a quinta no torneio, com 568 pontos.

A realidade atual do basquete brasileiro preocupa Adrianinha. A falta de patrocinadores e de clubes para jogar está minando o esporte, na sua opinião. A saída para as atletas de ponta, cada vez mais, é mesmo o mercado exterior. "Eu preferiria jogar no Brasil, mas não há clubes. Meu único vínculo com o país é a seleção."

Cintia, de 30 anos, que faturou seu primeiro título italiano jogando pelo Famila Schio, concorda. "Tenho muito vontade de voltar para o Brasil, mas não há estrutura", lamenta.

A pivô joga na Europa há sete anos, seis deles na Itália. O Famila Schio é seu quarto time na Itália, mas o primeiro em que comemora o título. Dois, aliás. Além do Italiano, a equipe faturou a Copa da Itália.

Retorno difícil

Sua boa performance e a estrutura que encontrou na Itália - país com bem menos tradição do que o Brasil no basquete - faz Cintia praticamente descartar o sonho de voltar a jogar em seu país. O futuro do basquete no Brasil, para ela, é incerto. "Quando eu comecei a jogar, eu tinha o espelho de uma Paula, uma Hortência. Em quem as novas jogadoras vão se espelhar?", pergunta.

Meninas apostam no Mundial e no Pan para virada


Cintia Tuiú e Adrianinha apostam em duas competições de peso que vão acontecer no Brasil nos dois próximos anos para alavancar o basquete feminino no país. O primeiro, e mais importante, será o Mundial, que acontecerá no ano que vem. O segundo, os Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio.

De férias no Brasil, elas acreditam que as duas competições podem atrair investimentos. A conseqüência seria o fortalecimento dos clubes e o retorno das principais jogadoras, espalhadas pela Europa e Estados Unidos, casos das pivôs Alessandra, Kelly e Érika, das armadoras Helen e Claudinha e das laterais Janeth e Iziane.

A dupla vê com bons olhos a criação da Nossa Liga, movimento liderado por Oscar que quer substituir a CBB na organização dos campeonatos no Brasil. "Eu soube do movimento pela Internet. Se for para melhorar o basquete brasileiro, estou de acordo", disse a pivô.

Adrianinha e Cintia estão de férias no Brasil e não disputarão o Campeonato Sul-Americano, que começa quarta-feira, na Colômbia, para o qual as jogadoras treinam desde o último dia 20. Elas alegaram cansaço e contusões para pedir dispensa ao técnico Antonio Carlos Barbosa. "Estou sem férias há cinco anos", disse a armadora, que tem sofrido com um calo ósseo no pé esquerdo, já operado uma vez. Cintia diz estar sem descanso há sete anos e também reclama de contusões. como uma lesão na panturrilha. "Quero descansar agora para estar inteira no Mundial." O Brasil já sediou a competição uma vez, em 1983.

Além do Sul-Americano, o Brasil também irá disputar neste ano o Torneio Internacional da Itália e da Grécia (1 a 14 de agosto); os Jogos Desafio Eletrobrás contra o Canadá (20 e 22 de agosto); a Copa Internacional Eletrobrás (25 a 27 de agosto); os Jogos Desafio Eletrobrás contra Cuba (30 de agosto e 1º de setembro); e a Copa América, na República Dominicana (14 a 18 de setembro).

Fonte: Diário de São Paulo

Duas Ligas? Estamos próximos do fim


Coluna - Juarez Araújo

Meus amigos do basquete. A cada dia que passa minha preocupação aumenta
ainda mais. E quero aqui explicar da melhor maneira meu posicionamento com
relação ao caos que esse esporte vem sofrendo nos últimos anos. E piora a
cada ano, quando a opinião publica, por exemplo, só vê na tv aberta o vôlei
penta aqui, penta lá.
A guerra de vaidades vai levar o basquete - que no mundo é o segundo
esporte, menos no Brasil - ao fundo do poço. Ou melhor, para baixo do fundo
do poço onde já se encontra. Há dias venho lendo, ouvindo e apercebendo as
declarações de Oscar Schmidt, presidente da Nossa Liga de Basquete e
Gerasime "Grego" Bozikis, presidente da Confederação Brasileira de
Basquete (CBB). Cada um, lógico vendendo o peixe.
Oscar e a NLB anunciam ainda para este ano a primeira edição administrada
pela redenção dos clubes. Uma administração própria, como já e feito em
vários cantos do mundo. Percebendo que só assim poderia minar as ideais da
NLB, a CBB, em um momento de desespero, também anuncia a próxima edição do
Campeonato Nacional, delegando poderes às equipes o direito de também
administrar os seus campeonatos.
E ai, fico imaginando que loucura, que lamentável, em um pais onde o
esporte está a beira da falência, dois campeonatos nacionais ao mesmo tempo.
Um da CBB e outro da NLB. A Nossa Liga tem ao seu favor uma das empresas
mais conceituadas no que se refere à comercialização de tv na América
Latina, a Traffic, do jornalista J. Hawilla tem em seu poder um inúmero
repertorio de conquistas. E vai ficar responsável pela NLB. E a CBB? Por
enquanto, Grego Bozikis guarda com setes chaves o próximo passo para ganhar
o apoio dos clubes que com ela ficar.
Terminando o assunto TV, vem outra preocupação da minha parte. É à parte
logística. A divisão de ginásios, de árbitros, mesários, comissários... A
modalidade não tem profissionais suficientes para absorver tudo isso. E
talvez ai, por alguns anos, o esporte vai sofrer as maiores perdas. Com quem
vão ficar os principais árbitros do basquete brasileiro? É uma pergunta
obvia, mas que até agora, todo mundo - ou alguns deles (árbitros) - estão em
cima do murro. Onde estiver melhor, é o lado que eles irão. É uma
categoria inexistente no basquete porque não tem associação, não tem amparo
legal de ninguém. Pelo menos eu vejo assim há muito tempo.
Já estão confirmados para o primeiro campeonato da NLB, nada menos que 31
equipes - Os clubes que já estão confirmados para o campeonato masculino NLB
são: América RJ, Araraquara, Assis, Bauru, Barueri, Corinthians Sta. Cruz,
Casa Branca, Cetaf - ES, Flamengo, Fluminense, Franca, Hebraica, Joinville,
Limeira, Londrina, Maringá, Macaé, Minas Tênis Clube, Mogi das Cruzes,
Paulistano, Payssandú, Rio Claro, Rio de Janeiro - Telemar, Rio Preto,
Saldanha da Gama, São Bernardo, São Caetano, São Carlos, São José dos
Pinhais, Teresina e Ulbra Torres.
A Liga Feminina da NLB tem a confirmação de nove times. São elas - São
Caetano, São Bernardo, Piracicaba, são Jose do Rio Preto, Maringá, Marilia,
Centro Esportivo Janeth Arcain, Catanduva e Uberaba.

Por tanto, amigos do basquete, enquanto assistimos pela tv as conquistas do
voleibol, ao meu ver o esporte mais organizado do País, inclusive superando
o futebol, o basquete brasileiro vive nesse dilema. Dividido, polemicas,
incertezas e a cada dia perdendo seguidores, patrocinadores e mídia. Na
imprensa, sair uma noticia de basquete é a coisa mais difícil que se vê.
Sai, mas quando o assunto é negativo. Pelo menos a NLB tem o aval de três
maiores ídolos do basquete - Magic Paula, Hortência e Oscar Schmidt. Isso é
o maior triunfo da entidade, agora reconhecida pelo Governo Federal.
Sinceramente, e podem acreditar nisso, que eu gostaria de estar aqui na
coluna falando de mil maravilhas do basquete. Mas, infelizmente a situação
não me permite a isso. E se realmente a divisão ocorrer, fico apenas
torcendo para que o nosso, ainda chamado bola-ao-cesto, seja finalmente
chamado de basquetebol. É isso ai.

DE BANDEJA

Uma reunião entre a Confederação Brasileira e Nossa Liga de Basquete. Em
pauta, um pacto para o bem do basquete e em jogo um patrocínio de 20 milhões
de reais em 4 anos de competição. Ou seja, um campeonato nacional único, feito
pela NLB. A CBB não aceitou e o patrocinador que estava nas mãos da Traffic,
empresa de marketing esportivo que esta comercializando a NLB, ficou de mãos
vazias. Por isso, fizemos o comentário principal desta coluna.

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Dois presidentes de Federações estavam imbuídos a ajudar a unificação entre
CBB e NLB. O primeiro a levantar um consenso foi Antonio Checkmati,
presidente da Federação Paulista. Outro, Pedro Arantes, presidente da
Federação do Rio. Checkmati além de dirigente paulista é também
vice-presidente de relações internacionais da CBB, cabo eleitoral de Grego
Bozikis, presidente da CBB. Isso quer dizer, tem muitos dirigentes ligados a
atual administração da CBB, conscientes que a divisão será um desastre para o
basquete brasileiro.

Fonte: CanalSP


Seattle de Iziane bate Detroit na quarta vitória seguida; Comets de Janeth perde


No duelo dos dois últimos campeões da WNBA, o atual detentor do título Seattle Storm levou a melhor jogando em casa contra o Detroit Shock e comemorou sua quarta vitória consecutiva, na noite deste sábado por 74 a 71 (44 a 44 no intervalo), resultado que coloca o time da ala brasileira Iziane Castro Marques em situação de empate técnico com Los Angeles Sparks e Minnesota Lynx (ambos com 11V-9D), ocupantes das últimas posições na zona de playoffs da Conferência Oeste com o Storm em quinto (12V-10D). Iziane marcou sete pontos, dois rebotes e uma assistência em 26 minutos de ação. Recuperando-se de uma lesão no tornozelo direito, a ala-pivô australiana Lauren Jackson comandou o Seattle com 21 pontos e oito rebotes, contra 22 pontos e sete rebotes da armadora Deanna Nolan, cestinha do Detroit (8V-11D) cada vez mais ameaçado de ficar fora do mata-mata. Em Houston, o vice-líder do Oeste Comets da veterana ala brazuca Janeth Arcain perdeu do LA Sparks neste sábado por 69 a 59 (40 a 32 no intervalo). A paulista de 36 anos marcou apenas seis pontos e três rebotes em 28 minutos.

A partida na Key Arena de Seattle com 8.819 pagantes teve um início cauteloso para duas estrelas: Lauren Jackson entrou com uma proteção no tornozelo e a ala Swin Cash com uma joelheira no local em que sofreu uma cirurgia antes da temporada. A primeira cesta de Iziane após errar dois arremessos colocou 4 a 2 no placar. Depois o Storm tomou conta da partida com cestas de três seguidas de Jackson e da armadora campeã olímpica Sue Bird, quando a diferença chegou a 20 a 10 faltando 11min37s para o intervalo o técnico do Shock, Bill Laimbeer, foi obrigado a pedir tempo, mas na volta da pausa o Seattle manteve o ritmo e abriu 24 a 12 com uma bandeja de Jackson marcando seu décimo ponto recebendo a assistência de Izzy, que na seqüência acertou uma cesta de três fazendo 27 a 14. Dois lances livres da armadora novata italiana Francesca Zara abriram a maior diferença no marcador, 15 pontos, daí o Shock reagiu com tudo com uma série de 30 a 15, chegou a virar a partida ppara 38 a 37 e no final do primeiro tempo houve o empate em 44 graças a 14 pontos de Deanna Nolan e 10 da reserva Chandi Jones.

O Detroit voltou melhor para o segundo tempo e abriu 52 a 49 com a ala-pivô Cheryl Ford, filha do ex-astro da NBA Karl Malone, chegando ao double-double com 10 pontos e 10 rebotes. A pivô do Storm Janell Burse deixou a quadra pendurada com quatro faltas e foi substituída pela australiana Suzy Batkovic. Depois de um arremesso errado de Iziane, o Shock ampliou a vantagem para 54 a 49, mas o Seattle respondeu rápido com uma bandeja da ala-armadora Betty Lennox, melhor jogadora das finais de 2004. A entrada da ala novata russa Natalia Vodopyanova, autora de cinco pontos, deu novo ânimo defensivo ao time da casa, que reagiu com uma série de 10 a 4 virando o jogo, mas uma bandeja de Ford empatou em 61 a 61. Uma bandeja de Swin Cash colocou 63 a 61 para o Detroit, o Storm respondeu com lances livres de Vodopyanova e Lauren Jackson, e Iziane fez sua última e mais importante cesta abrindo 66 a 63 faltando 5min22s.

Aí o jogo se transformou em uma batalha de contato físico e lances livres, a pequena diferença se manteve, até que Deanna Nolan encostou em 71 a 70 com uma cesta pisando na linha de três faltando 54,3 segundos e a pivô Ruth Riley teve a chance da virada após Vodopyanova errar no ataque, mas ela acertou só um em dois lances livres empatando o jogo a 35 segundos do fim. No ataque seguinte, Batkovic chutou uma bola da cabeça do garrafão que nem deu aro, mas Cheryl Ford não conseguiu dominar o rebote e tocou para fora. Na reposição de bola, Betty Lennox fez uma cesta decisiva para o Storm faltando 18 segundos e abriu 73 a 71. Nolan tentou outro arremesso de três na seqüência, mas a bola bateu no aro e ficou com Lennox, que sofreu falta e selou o placar acertando um em dois lances livres faltando quatro segundos. Nolan ainda errou seu último arremesso de três no desespero no último segundo.

Em 26 minutos como titular, Iziane acertou um em quatro arremessos de três e três em cinco finalizações para dois pontos, desperdiçou uma posse de bola e na defesa limitou a campeã olímpica Swin Cash a nove pontos e quatro assistências, com quatro conclusões certas em oito tentadas. A armadora Sue Bird ajudou o Storm com 14 pontos e quatro assistências, uma a mais que a parceira Betty Lennox, autora de 10 pontos e cinco rebotes. A pivô Burse marcou oito pontos, quatro rebotes e saiu eliminada com seis faltas, mas Batkovic desta vez entrou mal com apenas três pontos. A ala-pivô Cheryl Ford dominou o garrafão pelo Shock com 15 pontos e 16 rebotes, mas a pivô campeã olímpica Ruth Riley decepcionou com cinco pontos e dois rebotes, a melhor passadora foi a cestinha Deanna Nolan com cinco assistências, uma a mais que Jackson, mas o time de Michigan perdeu pela décima vez nas últimas 13 partidas, enquanto o Seattle ganhou o oitavo de seus 10 jogos em casa.

O Houston Comets perdeu a segunda seguida em casa e foi dominado pelo Los Angeles Sparks, que comandou o placar o tempo todo até fechar o jogo em 69 a 59 (40 a 32 no intervalo) no início de uma longa excursão de oito partidas longe de LA. A ala Tamika Whitmore comandou o time californiano fazendo 12 de seus 20 pontos no primeiro tempo, quando o Sparks chegou a abrir 17 de vantagem. A ala-pivô cestinha da liga Chamique Holdsclaw ajudou com 15 pontos contra 17 da ala tricampeã olímpica do Comets Sheryl Swoopes, melhor jogadora do Jogo das Estrelas da liga. A veterana ala brasileira Janeth Arcain teve uma atuação discreta com seis pontos e três rebotes em 28 minutos em quadra pelo time texano.

Janeth começou errando suas três primeiras finalizações e fez sua primeira cesta após oito minutos de jogo reduzindo a diferença do Sparks para 17 a 10 depois que o time visitante abriu 11 a 2. Vindo de uma série de cinco jogos em casa com três derrotas sofridas, o Los Angeles impôs um ritmo forte com a dupla Whitmore/Holdsclaw e ampliou a vantagem para humilhantes 27 a 10, mas o Houston reagiu empurrado pelos 9.889 pagantes no Toyota Center e diminuiu a desvantagem para oito pontos no intervalo graças a Sheryl Swoopes e à ala-pivô bicampeã olímpica Tina Thompson, que marcou três rebotes e nove pontos acertando quatro em nove arremessos na segunda partida de seu retorno da licença-maternidade pelo bebê nascido em maio. A volta da estrela deixou o time completo, mas com problemas de entrosamento.

O Comets deu seqüência à reação no segundo tempo e encostou em 44 a 39 faltando 16 minutos e meio, quando a armadora Dominique Canty fez uma cesta sofrendo a falta e convertendo o lance livre de bonificação. Mas Whitmore fez cinco pontos numa série de 7 a 2 (dois pontos de lance livre de Janeth), que colocou o Sparks na frente por 51 a 41. Daí bastou ao time californiano administrar a diferença, Janeth ainda fez uma boa infiltração com bandeja reduzindo o déficit para 61 a 50, mas o Houston só conseguiu perder por 10 pontos no final.

A ala paulista de 36 anos errou cinco em sete arremessos de quadra, converteu seus dois lances livres, cometeu três faltas, não deu nenhuma assistência e desperdiçou duas posses de bola. Na defesa ela foi batida pela adversária direta Mwadi Mabika, que fez 11 pontos e uma assistência. A companheira de armação de Janeth Dominique Canty marcou 11 pontos, três roubos de bola e três assistências para ajudar Swoopes, que acertou sete em 19 arremessos de quadra, deu cinco assistências e pegou dois rebotes. A pivô Michelle Snow colaborou com oito pontos e quatro rebotes para o Houston, que perdeu pela quarta vez nos últimos seis jogos após uma série invicta de seis partidas assumindo a vice-liderança da Conferência Oeste (12V-9D), agora ameaçada pelo Sparks (11V-9D). Apenas dois triunfos separam o líder do quinto colocado no embolado Oeste.

O Los Angeles venceu seus dois confrontos do ano com o rival e somou seu quarto triunfo no ano em oito jogos fora de casa. A pivô tricampeã olímpica Lisa Leslie contribuiu com 11 pontos, 10 rebotes e três tocos. Ela e Swoopes bateram boca e foram punidas com faltas técnicas no segundo tempo. Tamika Whitmore e Chamique Holdsclaw pegaram cinco rebotes cada e o Sparks levou vantagem de 30 a 22 nesse quesito, além de ter acertado 47% das finalizações contra 42% do Comets, com destaque para Whitmore acertando 12 em 13 lances livres e quatro em seis arremessos de quadra. A armadora Doneeka Hodges substituiu a lesionada Nikki Teasley com cinco pontos e sete assistências.

Na noite de sexta-feira na capital da Califórnia, o New York Liberty superou o líder do Oeste Sacramento Monarchs por 73 a 63 (30 a 20 no intervalo) com uma boa atuação coletiva liderada pela armadora All-Star Becky Hammon, que fez oito de seus 15 pontos no segundo tempo. Depois de ter feito só oito pontos na derrota por 64 a 60 para o Minnesota Lynx no dia 15, a loirinha Hammon anotou em média 18 pontos nas últimas três partidas e firmou o Liberty (10V-9D) na terceira posição na zona de playoffs do Leste. Becky fez uma bela infiltração com bandeja abrindo dez pontos de vantagem faltando 13 segundos no primeiro tempo e o time nova-iorquino decidiu com uma série de 17 a 6 no início da segunda etapa ampliando a vantagem para 47 a 26 a 13min29s do final. A pivô belga Ann Wauters ajudou o New York com 13 pontos e a ala-armadora Vickie Johnson com 12 mais quatro assistências, mesma marca de passes decisivos de Hammon. O Sacramento (13V-7D) perdeu a segunda seguida apesar dos 18 pontos e quatro rebotes da veterana pivô All-Star Yolanda Griffith, a armadora portuguesa Ticha Penicheiro zerou pelo segundo jogo consecutivo somando nove arremessos errados nessas partidas, só a reserva Kara Lawson compensou para o Monarchs com 10 pontos.

Já o líder geral Connecticut Sun ampliou a invencibilidade em seu ginásio para oito partidas derrotando o lanterna Charlotte Sting por 73 a 63 (30 a 30 no intervalo) graças a 21 pontos e oito rebotes da ala Nykesha Sales. Ela acertou nove em 19 arremessos pontuando em dígitos duplos pela 12a vez em 14 jogos, sendo que 17 pontos decidiram a virada do Sun (16V-5D) no segundo tempo. Uma bandeja de Sheri Sam colocou o Sting (3V-17D) à frente por 43 a 37 faltando 15min13s, mas Sales respondeu com nove pontos numa série de 24 a 8 e fez cestas seguidas dando ao Connecticut vantagem de 63 a 51 a 7min44s do final. A armadora Lindsay Whalen e a ala-armadora Katie Douglas ajudaram na quarta vitória do Sun em cinco jogos com 14 e 13 pontos respectivamente, contra 15 pontos da veterana armadora Dawn Staley mais 12 pontos e 11 rebotes da pivô canadense Tammy Sutton-Brown para o Charlotte, que perdeu a nona seguida como visitante.

O Houston volta a jogar na terça-feira, na capital americana contra o Washington Mystics, e o Seattle só joga na sexta-feira, recebendo o lanterna Charlotte. Completam a rodada deste fim de semana: Charlotte Sting x Indiana Fever, San Antonio SilverStars x Phoenix Mercury, Minnesota Lynx x New York Liberty e Sacramento Monarchs x Detroit Shock no domingo.

Fonte: BasketBrasil


Hegemonia continental


Por Fábio Zambeli

Uma dupla com tempero catalão ajudou a seleção brasileira feminina a alcançar a façanha do decacampeonato sul-americano na cidade colombiana de Villavivencio, na noite da última terça-feira.

Sob o comando da armadora Helen Luz e da pivô Érika, ambas egressas de vitoriosa temporada pelo Barcelona, o time canarinho sobrepujou as rivais argentinas na partida decisiva com larga margem - 76 a 59.

Ainda que tenha sido consenso entre atletas e comissão técnica que a performance da equipe deixou a desejar no torneio, os números da supremacia tupiniquim no continente são expressivos.

Em 29 edições, o Brasil abocanhou 20 troféus. E acumula uma seqüência invejável de 53 triunfos consecutivos.

No certame recém-encerrado, foram seis jogos e seis vitórias - todas com placar dilatado (96,8 pontos pró e 46,3 contra, em média).

A estratégia do treinador Antonio Carlos Barbosa, que amargou desfalques importantes no elenco, acabou premiada. Desde o início da preparação, Barbosa apostou na liderança de Helen, a mais experiente em quadra.

"Nas seis partidas, os pontos foram bem distribuídos, mostrando que não jogamos na individualidade", tentou minimizar a armadora, que conquistou seu quarto caneco.

A representante do clã Luz retribuiu o crédito do técnico com desempenho exuberante: eleita a melhor jogadora da competição, esbanjou destreza na transição rápida e garantiu aproveitamento invejável do perímetro.

"Quanto ao nosso grupo, estou muito satisfeito porque fomos bem durante toda a competição. Algumas jogadoras conseguiram impor seu talento e corresponderam quando foram solicitadas", avaliou Barbosa, que chegou ao seu oitavo título no evento.

Além da atuação convincente de Helen e Érika, o Sul-Americano foi um teste para jogadores como Lílian, Êga e Micaela, que também pontuaram e puderam exibir suas aptidões a fim de assegurar presença no grupo que irá disputar a Copa América da República Dominicana, que será realizada entre 14 e 18 de setembro.

Ao lado das brasileiras, qualificaram-se para o Pré-Mundial os selecionados de Colômbia, Argentina, Guatemala, Cuba, Porto Rico, Canadá e as anfitriãs dominicanas.

O feito brasileiro foi, como esperado, minimizado em solo portenho. Analistas do país vizinho chegaram a classificar como "jogadas de sorte" algumas das bolas decisivas convertidas pelas nossas atletas na partida final do Sul-Americano.

Nossos vizinhos acreditam diminuir a cada torneio adulto o fosso técnico que os separa da seleção brazuca.

Na visão da mídia argentina, as garotas da camiseta celeste e branca foram "rivais dignas" e "não deram respiro" às oponentes.

O fato é que boa parte dessa avaliação é falaciosa - placar do duelo derradeiro ilustra sua dimensão.

As meninas dirigidas por Eduardo Pinto - à exceção da esplêndida Carol Sanchez - ficaram devendo, e muito, no certame.

Prova disso foi a catastrófica atuação diante da Colômbia - revés que custou o vice-campeonato, dado como certo antes do início do torneio pela crônica especializada.

Se já não existe o abismo antes visto entre brasileiras e argentinas nas categorias de base, o embate com a equipe adulta ainda é muito díspar.

Se o desempenho futuro preocupa, o presente não deixa margem para dúvidas.

As estatísticas e a tranqüila campanha na Colômbia, entretanto, não devem ser motivo de euforia fortuita. Era obrigação do Brasil trazer o título, dada a fragilidade das adversárias.

Vencida a primeira missão, a intertemporada da seleção caminha agora para desafios de densidade maior para a montagem de uma base de olho no Mundial do próximo ano.

O elenco continua reunido e, gradativamente, receberá os reforços de atletas contundidas e ausentes por exigência de seus clubes.

Neste intervalo, disputa torneios na Itália e Grécia, além de amistosos contra as canadenses e cubanas em território brasileiro sob a chancela do patrocinador oficial da CBB.

O período é propício a ajustes, embora falte ao calendário um número mais representativo de confrontos com seleções européias, especialmente as eslavas, que surgem como potenciais concorrentes na briga pelo pódio no Mundial doméstico de 2006.

Afinal, a conquista da América Meridional não é mais motivo de júbilo na galeria de proezas nacionais.

Fonte: Rebote

Basquete terá três árbitros no jogo


São Paulo - A Federação Internacional de Basquete anunciou nesta quarta-feira que suas competições oficiais passarão a contar com três árbitros nos jogos. Agora, as competições internacionais que antes contavam com dois árbitros irão se igualar à NBA, a Liga Norte-Americana. O objetivo da mudança é tentar coibir faltas fora das jogadas e tornar o basquete um jogo mais limpo.

Fonte: Estadão


FLUMINENSE É CAMPEÃO DO MÓDULO I DO ESTADUAL DE BASQUETE FEMININO INFANTO-JUVENIL


Na noite desta sexta-feira (22 de julho), num confronto emocionante, o
Fluminense derrotou a Mangueira por 50 a 48 e conquistou o título de campeão
do Módulo I do Campeonato Estadual de Basquete Feminino do Rio de Janeiro na
categoria infanto-juvenil.

A partida decisiva aconteceu na Vila Olímpica da Mangueira. Vencedor do
Módulo I, o Fluminense já está classificado para a grande final do
campeonato na categoria infanto-juvenil.

O Estadual de Basquete Feminino do Rio de Janeiro deste ano está sendo
disputado em dois módulos (I e II). O título de campeão estadual será
decidido entre os ganhadores de cada módulo.

Na próxima segunda-feira (25 de julho), às 18h, nas Laranjeiras, o
Fluminense encara o Nictheroy no segundo jogo da final do Módulo I do
Estadual de Basquete Feminino do Rio de Janeiro na categoria livre (juvenil
e adulto). Se vencer, o clube tricolor carioca garante a sua vaga na disputa
do título de campeão da competição.

CAMPEONATO ESTADUAL DE BASQUETE FEMININO

MÓDULO I - FINAL


JOGO 1

Categoria Infanto-Juvenil

17/07/2005

Fluminense 58 x 44 Mangueira


Categoria Livre

18/07/2005

Nictheroy 60 x 57 Fluminense

JOGO 2

Categoria Infanto-Juvenil

22/07/2005

Mangueira 48 x 50 Fluminense

Categoria Livre

25/07/2005

18h00 - Fluminense x Nictheroy


REGULAMENTO

A final do Módulo I do Campeonato Estadual de Basquete Feminino do Rio de
Janeiro será disputada pelos vencedores da semifinal, em duas partidas, com
vantagem de uma vitória para a equipe que teve a melhor colocação na fase de
classificação.

A primeira partida será realizada no ginásio da equipe que teve a pior
colocação e, se necessária, a segunda partida será no ginásio da que teve a
melhor colocação.

O vencedor desta fase será declarado "campeão do Módulo I" e já tem vaga
garantida na grande final do campeonato (disputa do título de campeão
estadual).


O FLUMINENSE CONTA COM O PATROCÍNIO DA IMM TURISMO.





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