segunda-feira, 24 de julho de 2006

Fim de carreira

O basquete nacional está indo cada vez mais para o fundo do poço. Depois de Ribeirão Preto e Rio de Janeiro, foi a vez da direção do Ajax anunciar que não continuará com as atividades do time na próxima temporada.

O motivo pelo qual o time encerrou seu quadro foi a indefinição na qual se encontra a modalidade. Além disso, nenhum outro patrocinador se dispôs em dar continuidade à equipe.

Com a saída, o time goiano será o terceiro que fecha as portas em 2006. O primeiro foi o Ribeirão Preto, que segundo a diretoria, preferiu não participar da "palhaçada esportiva" que se encontra o basquete nacional.

Nesta semana, outra equipe deu fim às atividades: o Rio de Janeiro. A empresa de telecomunicações que patrocinava o time alegou que pretende investir em atletas individuais para os Jogos Pan-Americanos de 2007 e para a Olimpíada de 2008, em Pequim.

Apesar da explicação, o diretor da equipe, Oscar Schmidt, acredita que a não-renovação do contrato se deve à confusão no esporte.

Tudo começou com a criação da Nossa Liga de Basquete (NLB), iniciativa do próprio Oscar, que tinha como objetivo acabar com o domínio que a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) tinha sobre os clubes.

Com a criação do torneio, o Nacional de Basquete, administrado pela entidade, perdeu força.

Após algumas intervenções da Justiça, o ponto máximo da desorganização culminou com a paralisação das finais do Nacional após uma liminar movida pelo Universo/BRB.

Com esta ação, o torneio não chegou ao fim e, até hoje, não conheceu o campeão.

Fonte: Lancepress

Dirigente Dito Cambé nega desmanche e FIB/Semel continua até o final do ano

Gabriel Pelosi

A equipe de basquete feminino de Bauru, a FIB/Semel, passa por reformulações. O dirigente Benedito Justo, o Dito Cambé, afirmou ao JC que apesar das dificuldades com a falta de verba para manter as atletas, a FIB/Semel continua até o final do ano. O time está de folga e se reapresenta amanhã quando o técnico Dante Rossini retoma os trabalhos técnicos.

Quem não estará no grupo é a ala Palmira, principal jogadora do time, com média acima dos 20 pontos por partida, que trocou a equipe bauruense pelo CB Olesa, da segunda divisão espanhola. “Todas as demais jogadoras se apresentam segunda-feira (amanhã)”, afirma Cambé.

O dirigente não confirmou se a FIB/Semel disputa a Liga Nacional de basquete feminino, mas garantiu que o time não acaba. “Aguardo a definição de novos patrocinadores. Caso não consiga a verba necessária pediremos licença para voltar em 2007”, revela.

A Prefeitura Municipal (Semel), que se comprometeu com uma cota de patrocínio para a equipe ainda não cumpriu o combinado. “Não posso esperar mais, estou negociando com mais três novos patrocinadores e terei uma resposta definitiva até o dia 10. Estou muito esperançoso”, conta Cambé.

Segundo o dirigente, para disputar a Liga Nacional, a FIB/Semel precisa de pelo menos mais R$ 15 mil mensais. A equipe está garantida até os Jogos Abertos, em setembro.

Se não conseguir esta verba, Cambé afirma que pedirá uma licença para a Federação Paulista de Basquete para retornar no próximo ano. Caso isso ocorra, “farei uma reunião com os demais patrocinadores e explicarei o caso. Não seria justo que eles continuem repassando a verba com o time parado. Sendo assim podemos fazer uma pausa nos contratos.”

A ala-armadora Joice Cristina também já recebeu propostas para deixar Bauru e jogar no basquete português. Maressa e Mariana foram convidadas pelo Marília, mas Mariana já descartou a proposta. Nem Joice, nem Maressa confirmaram a transferência e aguardam contra-proposta da FIB/Semel.

“Se formos disputar a Liga Nacional farei o possível para manter essas atletas em Bauru, não podemos desperdiçar o trabalho realizado até aqui. Caso contrário não posso segurá-las sem jogar”, concluiu Dito Cambé.

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru

Basquete feminino de Caraguá é bronze


O basquete feminino de Caraguá se destacou nos Jogos Regionais, em Lorena. As meninas do Litoral Norte, da categoria sub-21, lutaram minuto a minuto pela medalha de pata, e chegaram a empatar no placar, mas acabaram levando a medalha de bronze por uma diferença mínima de 10 pontos, num placar final de 48 a 40 para Ferraz de Vasconcelos.

Para o técnico do time, Rubens de Castro, que tem feito um trabalho de base com as atletas desde o início do ano passado, "esse resultado prova que mantivemos nossa qualidade. Nós ainda estamos engatinhando. Quase conquistamos o 2º lugar, mas saber que novamente a equipe garantiu a 3ª colocação é motivo de muito orgulho para todos nós. Nos sentimos tão vitoriosos quanto Pindamonhangaba, que conquistou o título", disse.

O Basquete Feminino, em seu primeiro jogo, na quarta-feira 19, venceu São Sebastião por 32 a 23. Na quinta-feira 20, quem ganhou foi Pindamonhangaba, por 79 a 18 - o que à equipe adversária o 1º lugar, por ter vencido todas as outras equipes. A disputa pelo segundo lugar ficou entre Caraguá e Ferraz de Vasconcelos e a disputa foi acirrada até o minuto final. Mas o Bronze é de Caraguá, que tende a melhorar a cada ano, como ficou comprovado na partida de hoje.

A armadora Yasmin Olmos deu o melhor de si durante todo o jogo, mas acabou se machucando nos minutos finais, saindo de quadra aplaudida por todos os jogadores e ambas torcidas. A cerimônia de premiação aconteceu em seguida, ocasião em que as jogadoras receberam das mãos professor e chefe da delegação de Caraguá, Luiz Cláudio Passos, a merecida medalha e o troféu pelo terceiro lugar.

Fonte: Cosmo





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