segunda-feira, 29 de março de 2010

Jornalista Armando Nogueira morre no Rio aos 83 anos

Armando Nogueira - Márcio Fontes/Folha Imagem Não poderia deixar de registrar o falecimento do jornalista Armando Nogueira, hoje, aos 83 anos.

Quando comecei a acompanhar basquete feminino, nos anos 90, Armando já declarava em verso e prosa a sua paixão pelo esporte em suas colunas publicadas nos maiores jornais do país e nos comentários na Tv Bandeirantes.

Em seus livros publicados, sempre deixou espaço para Paula e Hortência (essa última capa de “O vôo das gazelas”, uma de suas obras). Guardava verdadeira paixão pela dupla, que segundo o também jornalista Augusto Nunes, foi “canonizada pelo cronista.”

Como já disse várias vezes aqui: não sou jornalita, mas o Armando foi uma clara inpiração para mim pela forma apaixonada com que escrevia e em minha mente uma série de trechos de textos dele estarão eternamente registrados.

- Confira um exemplo da produção de Armando em vídeo: Rainha Hortência.

- Confira texto no blog do Álvaro José: Ao mestre com carinho…

- Confira a coluna de Armando Nogueira no dia da conquista do título mundial em 1994.

6 comentários:

Anônimo disse...

Parabens Armando,

Voce sempre foi um poeta, um verdadeiro amante do esporte. Muitas vezes chorrei com suas palavras e sua emoção.

Vá com Deus...
Descanse em Paz!!

Grande abraço

Rogério

Anônimo disse...

Armando eternizava as nossas Grandes Emoções com suas palavras.
Fica com Deus.
cleide /SP

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Renato disse...

Fez da bola ao cesto um folclore, um conto épico, viu e nos mostrou coisas nos movimentos e jogadas que só ele soube explicar. Nos ensinou a amar, muito além de um amor de uma disputa quente, mas um amor poético a este esporte da cesta.

Renato

Renato disse...

"Bem que a vida poderia imitar o basquete, só valeira o tempo intensamente vivido, na ação ou na contemplação, o tempo consumido no sono e na melancolia não deveria ser contado, eu estaria hoje na flor da idade".

Armando Nogueira

Renato disse...

“Primeiro foi Hortência, de tantas cestas perfumadas”, lastimou. “Agora, é Paula, Maria Paula das mãos adivinhas (…) Paula, das mãos que inventam cintilações. Das mãos que adivinhavam os caprichos da bola. Das mãos que regiam o jogo como se fosse um balé. (Alguém dirá que não é?)”.

Armando Nogueira