sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Guilherme Vos no Rebote

“Sou do tempo em que o técnico do mirim tinha quase 50 anos. Hoje você vai ao treino do mirim, e o técnico ainda joga no juvenil. É ele que entra para ensinar. Pode até virar um bom treinador, mas até chegar lá vai experimentar com muita criança que devia ter outro tipo de ensinamento, em vez de aprender junto com o cara.”

“Eu adoraria ver o técnico ou a coordenadora da seleção feminina no Campeonato Brasileiro de base.”

Esses são apenas alguns dos ótimos momentos da entrevista do técnico da Mangueira, Guilherme Vos, ao Rodrigo Alves, no Rebote. Confira!

7 comentários:

Basqueteiro... disse...

Gostei muito das colocações do Guilherme Vos.

Acredito que é necessário se fazer também críticas construtivas.

Como torcedor, acredito que um técnico sério não aceitaria fazer um trabalho de tão curto prazo (6 meses, 10 meses). Seleção não é igual equipe/time de basquete que muitas vezes dura apenas uma temporada. É necessário ter visão de médio e longo prazo, sempre! O volei nos ensina que todo bom trabalho é realizado em um ciclo olímpico, nunca de uma competição para outra. Não se pode ser tão imediatista. Tem que se dar tempo de implantar uma filosofia de trabalho, fazer testes, adquirir a confiança das jogadoras e comissão técnica. O próprio técnico vai aprendendo a lidar com as situaçoes na prática, melhorando seu desempenho.

Gostei muito da opinião do Guilherme quando afirma que é do tempo em qu o técnico do mirim tinha quase 50 anos. Em todas as profissões (ou em sua maioria), experiência é essencial. Saber lidar com o adolescente, ter jogo de cintura, conhecer seu processo de formação, suas características, sabendo fazer o melhor uso disto, só a experiência nos dá. Em qualquer campo de atuação. Transformar potencial em realidade não se faz de uma hora para outra e exige dedicação e conhecimento de causa.

Acredito que a Hortência precisa olhar esses dois pontos sim. A pessoa quando acerta, é aplaudida. porém quando erra, precisa ter a humildade e aceitar que errou e refazer um trajeto, escutando o que os outros tem a dizer.

Observar o que vem dando certo em outros esportes. Veja o caso dos clubes de volei. Muitas vezes, uma equipe com atletas medianos acaba levando vantagem sobre uma equipe de estrelas. Isto acontece porque entrosamento é muito importante, além disto, é sempre importante ter um treinador que conheça profundamente os fundamentos do esporte, que seja estudioso, que acompanhe os adversários que tenha visão de jogo durante o jogo para saber o que mudar e quando mudar. No volei a gente percebe que os bons técnicos explicam exatamente que fundamento deve ser utilizado na hora exata e contra quem este fundamento funciona ou não.

No basquete amador de antigamente, era só colocar a bola debaixo do braço e ir em direção à cesta. Hoje em dia isto não acontece mais, pois a equipe adversária (quando realmente bem treinada) conhece nossos pontos fracos e sabem o que fazer para neutralizar os pontos fortes.

Minha pergunta: A Hortência escuta a opinião de uma comissão de bons e experientes treinadores brasileiros?

Anônimo disse...

quando se fala em renovação deve começar pela comissão tecnica,os novos profissionais tem muito mais disposição para ensinar e é isso que o brasil precisa ensinar os fundamentos para nossas pivos e motivar as atletas não apenas rabiscar uma prancheta e não ter qualidade para executar, pois o treinador esta cansado de ensinar sempre a mesma coisa.
sabe oque é isso?
medo dos novos profissionais que estão chegando !!!!
veja o ex da tecnica de barretos que foi campeã paulista e estadual jogando todos jogos fora de casa e só com atletas da cidade treinada por ela com apenas 22 ou 23 anos.
será que não ta na hora de renovar a comissão e as atletas da nossa seleção.
só assim faremos um trabalho a longo prazo !!!

Anônimo disse...

O Brasil deve ser o único país no
mundo onde anos de experiencia e aprendizado não valem nada.É uma
pena porque os novos nunca terão
condições de fazer e saber o que
sabem os idosos.Boa sorte Enio,voce
tem tudo para fazer um grande tra-balho na seleção feminina.É expe-riente.inteligente e tem até um
pouco de sensibilidade que é funda-
mental para trabalhar com feminino.

Anônimo disse...

ser velho nao significa ser experiente. ser experiente nao significa ser competente para função.

se for assim chama o valdir pagan e de assitente o barbosa e a maria helena, fisoterapeuta a suka e medica a dra marli, chefe da delegacao raimundo nonato

TODO MUNDO MUITO EXPERIENTE

Anônimo disse...

Ola anonimo das 2:01.Voce é bem
ridiculo.Não sabe diferenciar as
colocações.A experiencia que a Maria Helena tem de vida,de bas-
quete e outras coisas mais,não têm
preço.Hoje ela pode não conseguir mais ser uma técnica porem,o seu
conhecimento deveria ser aprovei-
tado e muito pelos técnicos novos
que vão levar um bom tempo para
saber metade do que ela sabe.
No meio do basquete feminino bra-
sileiro,só voce na sua santa ignorancia pode questionar a expe
riencia com competencia que ela
tem.Procure saber mais sobre a
história do basquete feminino do
Brasil e quem ajudou com muito
trabalho,chegarmos aos títulos
conquistados.Se é que voce sabe ler

Anônimo disse...

hahahah, quanta agressividade.

hahahah

tem experiencia sim, pode dar aula em faculdade.

Anônimo disse...

Tá loco!!A dedicação não pode ser o unico requisito para uma pessoa ser merecedora de algo. Tem que ter competencia também. Confesso que não vejo nada nas equipes do Guilherme que o creditem a algo a mais. Tudo bem, ele é um grande batalhador, mas só isso não basta!!
O basquete feminino do Rio de Janeiro é fraco!!Vive as custas de promessas, mas que não passam disso!Talvez esse seja um indicativo de que não esteja preparado, pois um basquete com tantos talentos mas que não decolam, não fazem a diferença.
Se ele, com um trabalho menos estruturado, disputasse com equilibrio contra outros centros com mais estrutura, aí sim, teriamos alguem diferente. Mas não...é sempre aquela coisinha, que nunca surpreende, e que tem suas colocações previestas anteriormente!!

Realista