sábado, 26 de março de 2011

Catanduva corre risco de ficar fora do Paulista (O Regional)

Um dia após a saída do médico Pedro Macchione da direção do Poty/Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva, o time de basquete feminino corre o risco de ficar de fora do Campeonato Paulista da Série A-1. O motivo seria o impasse que envolve a liberação de verbas para o basquete e o Grêmio Catanduvense. Além de não disputar a competição, o time também pode encerrar suas atividades esse ano.
Sem o aporte da Prefeitura, a equipe perderá R$ 180 mil para a disputa das competições na temporada. “Sem a verba da Prefeitura, não podemos colocar o time em quadra, tampouco formar uma equipe de nível inferior. O time corre o risco de fechar as portas, já que esse dinheiro poderia auxiliar no transporte e na taxa de arbitragem, condição que é imposta Federação Paulista de Basquete”, explicou o treinador.
De forma provisória, a direção do clube vai ficar com o empresário Roberto Cacciari, que é vice-prefeito (DEM) e vice-presidente do time. “Estou provisoriamente à frente do time, enquanto não convocar nova assembleia, providência que deve ser tomada em breve. A saída do Pedro (Macchione) nos deixou muito tristes”, comentou, em nota encaminhada por sua assessoria de imprensa.
Caso a lei não seja aprovada, Cacciari também pode não assumir o time. “O time depende muito da situação da aprovação dessa verba, e essa permanência de Cacciari também”, analisou o técnico Ferreto.
Cacciari pretende abrir diálogo com a Câmara para tentar resolver o imbróglio dos repasses. “Estou torcendo e dialogando para que toda essa situação se resolva da melhor forma possível”, disse o empresário.
Segundo informações extra-oficiais, membros da torcida de basquete de Catanduva devem realizar protesto na Câmara, solicitando a aprovação do projeto de lei do repasse para o clube.
O vice-presidente da Câmara de Catanduva, o vereador Vanir Braz - devido ao Projeto de Lei n° 13/2011, de autoria do prefeito Afonso Macchione Neto, que autoriza repasse R$ 180 mil para o Catanduva Basquete Clube e para que a proposta fosse aprovada prometeu enviar projeto à Câmara, no valor de R$ 100 mil, para o Grêmio Catanduvense – sugeriu que o montante oferecido a ambos os clubes esportivos seja somado e dividido entre o Basquete e o Grêmio, o que resultaria em R$ 140 mil para cada, medida que encerraria o impasse.
“A medida de divisão dos valores em montantes iguais encerraria o impasse e colaboraria com o bom desempenho que ambos os clubes vem mostrando. Tanto o Basquete como o Grêmio merecem e precisam do repasse de verbas; o valor de R$ 140 mil para os dois é justo”, afirmou o vice-presidente.
Tabela
Ontem, a Federação Paulista de Basquete (FPB) divulgou a tabela dos jogos do Campeonato Paulista da Série A-1. Catanduva estreia no dia 3 de abril contra o Basquete Clube/Araçatuba, fora de casa. O primeiro jogo em casa será no dia 9 de abril, contra o Santo André/Semasa.

Data de assembleia ainda não foi definida

A data da assembleia para a escolha do novo presidente do Catanduva Basquete Clube ainda não tem dia para ocorrer. A informação foi divulgada pelo atual presidente do clube, o empresário e vice-presidente Roberto Cacciari. Caciarri corre o risco de não assumir a equipe caso o imbróglio sobre o repasse de verbas entre o Grêmio e o Basquete não se resolva.
“Ainda não definimos data para a assembleia. Precisamos definir primeiro se teremos condições de disputar o Paulista, que se inicia em dez dias”, comentou.
Segundo Cacciari, o impasse com o Legislativo ainda permanece. “Havia entendimento para a aprovação na terça-feira passada, mas infelizmente não ocorreu. Agora trabalhamos para que na próxima terça-feira o projeto possa ser aprovado”.
O empresário não descartou a possibilidade de o time encerrar suas atividades sem a verba. “O time passará sim por muita dificuldade sem a verba com a qual conta já há alguns anos. O nível do nosso time vem sendo mantido contando com essa receita, se ela não existir de uma hora pra outra, como pode acontecer com a eventual não aprovação do projeto, e com o campeonato já se iniciando, não há tempo para reestruturar a equipe a tempo. Por enquanto estamos treinando com as jogadoras que temos”.
O vice-presidente diz que se o Paulista começasse hoje, não teria condições de completar a equipe. “Neste momento, não teríamos condições de completar a equipe para o Paulista, visto que faltam 10 dias pra estrearmos. Mas faremos de tudo para manter as jogadoras”, argumenta.

Fonte: O Regional

2 comentários:

david disse...

texto mal escrito da poxa. nao entendi nada. afinal, o time continua ou morre?

Anônimo disse...

Catanduva sempre chorando mas sem-
pre contratando.Essa choradeira com
certeza é para pedir isenção das
taxas da Federação.Arruma outra pois essa não da mais.kakakakakak