sábado, 11 de junho de 2011

Nádia Colhado é barbada para o basquete em 2016 (Agência Bom Dia)

Antonio Kurazumi

Nádia Colhado já media 1,80m quando tinha 11 anos. Com vergonha dos olhares curiosos por onde andava, pedia para a mãe levá-la ao shopping segunda-feira de manhã - período em que a área de lazer está quase vazia. Mal ela sabia que se tornaria a principal esperança do basquete brasileiro para os Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, e, ironicamente, muito pelo motivo que lhe causava tanta vergonha.
Hoje, já adulta e com o dobro de idade, a jogadora do Santo André é nome certo nas convocações da seleção. Desde o começo do mês é treinada pelo novo técnico do Brasil, Enio Vecchi, em São Caetano. Lá, dividirá espaço com 15 companheiras que lutam por uma vaga no Pré-Olímpico da Colômbia até segunda-feira. Apenas Tatiana Nascimento, de 20 anos, é mais nova do que a pivô de 1,94 m.
Caso o combinado nacional  se classifique para a Olimpíada de Londres, Nádia estará presente. No entanto, a responsabilidade sobre ela não será tão grande quanto daqui a cinco anos. “Eles (Confederação) sabem que vão precisar de mim, é uma pressão gostosa. Só que primeiro quero pensar no agora e depois no ano que vem”, desconvervou Nádia, que foge um pouco do jeito das colegas: gesticula e fala pouco.
“Ela é a mais bem preparada para representar o país no Rio de Janeiro. É uma pivô que tem velocidade e se movimenta bem. Também impressiona a disciplina nos treinamentos, não é de ficar brincando”, elogiou Vecchi. Em 2010, Nádia sofreu uma lesão no tornozelo e não pôde jogar o Mundial da República Tcheca. “Fez muita falta”, resume.
“A Nádia já é muito útil na seleção atual. E, no futuro, vai estar no auge da maturidade, dominando todos os fundamentos. Precisaremos, sim, dela em 2016”, banca a técnica do Santo André, Laís Elena.
Micaela sente saudades do macaquinho
Está em discussão na Europa as roupas utilizadas pelas jogadoras de basquete. A federação local quer tornar obrigatório o macaquinho, que fica colado no corpo das meninas, a fim de deixar o esporte mais atraente aos olhos masculinos. A Seleção Brasileira abandonou o uniforme após os Jogos Olímpicos de 2004, para tristeza da ala Micaela. Ela gosta tanto da peça que mantém uma coleção em casa.
“Por mim poderia voltar o macaquinho hoje, acharia perfeito. Os shorts e camisas largas não me valorizam. Veja só. Eu com esse corpinho definido usando a bermuda do Tiago Splitter”, diverte-se a atleta do Santo André, referindo-se ao pivô da equipe masculina. “Acho que o público aumentará caso voltemos a usar o uniforme justo”, continuou.
Questionada se poderia fazer um apelo à Confederação Brasileira ou até ao Santo André, a jogadora de 31 anos afirmou que algumas companheiras não se sentem bem com a roupa colada ao corpo. É o que diz a tímida Nádia Colhado. “Acho que há coisas mais importantes para o pessoal se preocupar na Europa. O uniforme é supérfluo”, olhou com vistas grossas a pivô que mede 1,94 m.
“Quem gosta de basquete não vai reparar no traje das meninas. Isso (uniforme) não influencia em nada no jogo”, concorda a ala Tatiana.
Quem pode ser afetada diretamente é Franciele Nascimento, que atua no Cadi Laseu (Espanha). E ela também tem opinião semelhante a Micaela. “Acho interessante a discussão. A vida inteira jogamos assim (com o macaquinho), mostra a parte feminina. Só acho que deveria ser opcional”, ponderou a pivô.
O BOM DIA perguntou à Confederação Brasileira de Basquete, via assessoria de imprensa, se haveria a possibilidade da entidade voltar a adotar o macaquinho, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

Fonte: Agência Bom Dia

9 comentários:

Anônimo disse...

Eu sou fã da Nádia, mas o Antonio Kurazumi é muito mais:

"Principal esperança para o basquete feminino"

"Caso o combinado nacional se classifique para a Olimpíada de Londres, Nádia estará presente."

E a Nádia entrou na onda do repórter: "Eles (Confederação) sabem que vão precisar de mim"

Acho declarações exageradas e precipitadas.

A Nádia tem muito potencial, mas ainda precisa trabalhar muito para ser considerada fundamental ou indispensável para a seleção brasileira.

Se ela parar de evoluir (o que acontece com diversas atletas consideradas promessas) não estará garantida nas próximas convocações coisa nenhuma.

Digo isso porque sou fã da Nádia e quero que ela tenha pés no chão e consciência de que precisa melhorar e muito, em vários aspectos.


Trabalho e humildade são palavras-chave para quem quer se tornar uma grande atleta.

Anônimo disse...

fora bethania e ivana sao dois cocos!! muito ruimmmmmm!! duas falsas ..

Anônimo disse...

A Ivana eu concordo mas a Betania
hoje é uma das melhores armadoras que temos.Esta no auge da maturida-
de esportiva e tem muito o que acrescentar nessa seleção.

Anônimo disse...

a micaela me poupe ridicula sua colocação se dê ao respeito ,afffff

MeninoBionico disse...

Uma grande atleta tem que ter personalidade e vontade.
Vejam a Hortencia onde chegou.
Ela nao queria perder pra ninguem.
Jogador temque falar, exrernar e focar !
Se ela quer estar em Londres-2012, fale! Que mal tem nisso??
Nao confundam as coisas.
Jogador tem que ter "vontade", pegada e objetivos.
Humildade fica pra reconhcer erros, aceitar criticas e pedir desculpas.
No resto, cai pra cima!

Anônimo disse...

imagine a silvia gustavo de macaquinho! uiii!

Basqueteiro... disse...

Das armadoras que vimos na LBF, certamente que a Bethânia foi a melhor delas. Torço para que ela consiga desempenhar um bom papel neste ingresso tardio na seleção brasileira.

De qualquer forma, foi a armadora que melhor distribuiu bolas, melhor armou as jogadas, teve melhor passe e mostrou uma boa pontaria de média distância. Vamos ver no que vai dar. Afinal uma coisa é jogar em time em campeonato mediano, outra coisa é jogar pela seleção contra adversárias internacionais.

Fernanda, Franciele, Micaela e Sílvia, já vinham alternando desempenhos bons e ruins desde a época do Bassul. De qualquer forma, foram as melhores das últimas convocações. Merecem ficar.

Com relação à estréia tardia de Carina e Gilmara, que são pivôs baixas, porém com boa técnica, vamos torcer para que demonstrem na seleção o mesmo desempenho que têm em clubes.

Quanto a Barbara, Clarissa, Jaqueline e Nádia, acredito que mereciam a oportunidade.

A única que não concordo é a Palmira. Vamos ver se desta vez suas bolas de 3 vão cair, ao menos nos momentos que mais precisarmos.

Anônimo disse...

Querido anonimo das 13:46.Não fique
preocupado.A Nadia não tem como pa-
rar de evoluir.É só ela ter um pou-
co de inteligencia pois potencial
ela tem e muito.Vai ser titular sim
em 2016.Continue torcendo por ela.
Voce não vai se decepcionar.

Ari Buzina disse...

Me parece que ainda dependeremos muito de Adrianinha na armação.
Será que a Isis ama basquete? Com aquela altura, teria que estar numa seleção...o treinador teve duas semanas para conhecer as atletas...será que o problema dela é a postura ou atitude pouco compromissada?
Palmira...acho que ja teve a chance dela e não aprovou.
Renovação...só mesmo na comissão técnica.
Vamos ver o que se aproveita dessa fase de teinamento na China.
Boa sorte e bom trabalho.