domingo, 13 de maio de 2012

Adrianinha ensaia a despedida da Seleção Brasileira

Após três Olimpíadas (Sydney, Atenas e Pequim) a armadora Adrianinha já começa a falar em despedida da Seleção Brasileira. Aos 33 anos, a jogadora, que treina em Jundiaí para a sua quarta participação em Jogos Olímpicos, afirma que Londres pode ser a última vez que vestirá a camisa verde e amarela no maior torneio esportivo do mundo.

"Acho que essa será a última e por isso desejo fechar esse ciclo com medalha de ouro. Não tem nada melhor que conquistar uma medalha olímpica", diz ela, que conquistou a medalha de bronze, em Sydney (Austrália), em 2000. Ao contrário do que fala vários atletas quando chegam perto do ´adeus´, Adrianinha afirma que o sentimento não é de tristeza e nem angustia por não estar mais na Seleção Brasileira.

"Penso nisso com carinho, alegria e satisfação, porque defender a seleção do seu país é especial e faz tempo que estou aqui", comenta. Por enquanto, ela segue firme nos preparativos para os Jogos Olímpicos de Londres, espera ainda representar o Brasil antes de 2016 e voltar a atuar no basquete nacional.

"Estou há 10 anos jogando fora do Brasil. Ainda tenho mais um ano para jogar lá na Europa (ela defende o Basket Parma, da Itália) e espero voltar a jogar aqui. O basquete no Brasil está voltando a ter um nível muito bom", conta.

Londres - A armadora se apresentou à Seleção Brasileira no último final de semana e, segundo ela, está animada e confiante no trabalho realizado pela comissão técnica comandada pelo jundiaiense Luiz Cláudio Tarallo. "Se apresentar à Seleção sempre é uma motivação muito grande. É bom reencontrar as meninas, a comissão técnica que é nova, mas já conhecia o Tarallo. Estou confiante, porque já vi que o trabalho é muito sério."

Segundo ela, a expectativa é de trabalhar forte para conseguir ter com o grupo, um desempenho melhor do que o Brasil teve nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, quando a Seleção teve a segunda pior campanha do torneio olímpico, com quatro derrotas em cinco jogos. "A gente foi com pensamento de sempre, querendo vencer e conquistar medalha, nunca faltou garra. Mas aquele ano foi de muitas mudanças e a gente aprende com erros", conta.

Adrianinha é a jogadora mais experiente da Seleção, que começa a passar por renovação visando os Jogos de 2016, no Rio de Janeiro. "Acho isso importante, porque as meninas mais novas motivam a gente e vice-versa. Mas muitas dessas meninas novas já são experientes como a Damiris."

Histórico - Adriana Moisés Pinto nasceu em Franca, mas iniciou a carreira no basquete da Ponte Preta, em Campinas. Depois teve passagens no Microcamp/Campinas, BCN/Osasco até chegar ao Quaker, em Jundiaí. "Isso foi em 2001. Era um time muito bom com ótimas jogadoras como a Marta e a Karina. Foi uma experiência muito legal, pena que o patrocinador saiu e acabou o time", conta ela, que logo depois foi jogar nos Estados Unidos.

Fonte: Jornal de Jundiaí

3 comentários:

Anônimo disse...

ALguém aqui pode informar porque a CBB não convoca a mineira Thais Pinto que joga nos USA e tem 1,98m?? essa menina já foi das seleções de base e joga muito lá nos USa mas nunca mais chamaram ela.

Sérgio/RJ disse...

Esse é o trabalho sério que dizem que o Sr. Tarallo e a Sra. Hortência estão fazendo. Eles preferem levar a Clarissa para jogar de pivô com 1,82 cm - pode uma coisa dessas - tudo bem que ela é uma ótima jogadora, mas para jogar de pivô com essa altura só mesmo em nível nacional - olimpíada é outra história. Como ela vai se virar com as gigantes dos EUA, Rússia, Rep. Theca, Austrália, que tem jogadoras de aproximadamente 2 metros de altura.

Anônimo disse...

Sergio,

Respondendo sua pergunta, do mesmo jeito que ela se virou jogando contra a China (que tem uma pivô gigante de 2,02m) e Austrália: fazendo 20 pontos e 12 rebotes por jogo. A Clarissa pôs Nádia (1,93m), Kelly(1,92), Isis (2,02) e Alessandra (2,00) no bolso na LBF.

1,82m ou 1,92m: não são 10cm que fazem uma atleta ser melhor ou pior que a outra!