Afastada da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) recentemente, Hortência elogia a contratação de Luiz Augusto Zanon. Na condição de ex-diretora de Seleções femininas da entidade, ela falou abertamente sobre o novo técnico, mas evitou externar sua opinião a respeito de Iziane.
A chegada de Zanon foi efetivada por Vanderlei Mazzuchini, novo diretor técnico da CBB. “É uma contratação excelente. Eu já tinha feito esse convite ao Zanon há quase dois anos, mas ele não aceitou”, afirmou Hortência em entrevista à Gazeta Esportiva.net.
Em sua gestão como diretora de Seleções femininas, ela trabalhou com Paulo Bassul, Carlos Colinas, Ênio Vecchi e Luiz Cláudio Tarallo. Ainda que tenha aprovado a chegada de Zanon, Hortência lamentou a saída de sua aposta para dirigir o time nacional nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016.
“Acho que a Seleção Brasileira também estava em boas mãos com o Tarallo. É um excelente profissional, tem experiência internacional e está na base da Seleção há mais de oito anos. Infelizmente, não deram continuidade a ele, mas estamos torcendo sempre pelo basquete feminino”, declarou.
Reconduzir a polêmica Iziane ao time nacional foi uma das marcas da gestão de Hortência como diretora de seleções da CBB. Desta forma, Paulo Bassul acabou dispensado, já que se desentendeu com a jogadora no momento em que ela se recusou a entrar em quadra, no ano de 2008.
Com Iziane, a Seleção decepcionou no Mundial da República Tcheca-2010 e nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara-2011. Por levar o namorado à concentração, a ala foi cortada poucos dias antes das Olimpíadas de Londres-2012, em que o Brasil também fracassou.
Já desligada da CBB, Hortência evitou falar sobre a jogadora. “Não tenho nada contra ela. Nós somos amigas... Não somos amigas. Somos conhecidas e sei que ela me tem como ídolo. Mas é muito difícil falar dela. Prefiro não falar. A única coisa que tenho a dizer é que desejo sorte a todos e espero que tudo dê certo”, encerrou.
Fonte: Gazeta Esportiva
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