sexta-feira, 30 de maio de 2014

Sport Recife supera La Estancia de forma dramática e conquista título Sul-americano de Clubes

sportcamp

Em final dramática, bastante acirrada e com excelente rendimento da experiente armadora Adrianinha Moisés, o Sport Recife sagrou-se campeão Sul-americano de Clubes Adulto Feminino – 2014 ao derrotar o colombiano La Estancia de Popayan, nesta quinta-feira (29 de maio), por 83 a 82 (40 a 43 no primeiro tempo), em duelo final realizado no Coliseo Julio César Hidalgo, na cidade de Quito, no Equador. Com este resultado, o basquete brasileiro mantém a hegemonia nesta competição.

O jogo foi bastante disputado, com a equipe colombiana levando vantagem nos dois períodos iniciais – 19 a 22 (primeiro quarto) e 21 a 21 (segundo quarto). Na volta do intervalo o time colombiano seguiu melhor (21 a 25), porém valeu a bronca do técnico Gustavo Lima, já que o time pernambucano cresceu de produção nos dez minutos finais, passando a comandar o marcador e garantindo a vitória do título (22 a 14).

Os principais nomes da equipe brasileira foram Adrianinha Moisés (27 pontos, 03 rebotes e 04 assistências), a norte-americana Sandora Irvin (15 pontos, 14 rebotes, 01 bola recuperada e 05 bloqueios – double-double) e Tainá Paixão (14 pontos, 01 rebote, 03 assistências e 01 bloqueio). Pela equipe colombiana, Narylin Mosquera (17 pontos e 03 rebotes), Yaneth Arias (17 pontos e 03 assistências) e Kelly Santos (13 pontos, 07 rebotes, 02 bolas recuperadas e 01 bloqueio).

Na primeira fase, o Sport Recife obteve duas vitórias (Universidad Catolica, da Bolívia, e Club Malvín, do Uruguai) e sofreu uma derrota (La Estancia de Popayan, Colômbia). Na semifinal, o representante brasileiro suplantou ao Deportivo Berazategui, da Argentina.

Na disputa de terceiro e quarto lugares, o anfitrião UTE, da lateral paraguaia Paola Ferrari (ex-Americana), derrotou o argentino Deportivo Berazategui, por 99 a 88. As demais classificações foram estas: 5º) Club Malvín (Uruguai), 6º) Universidad Austral (Chile), 7º) Real Club de Lima (Peru), da brasileira Wivian Delfino, e 8º) Universidad Catolica (Bolívia).

Fonte: LBF 

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Algumas notas:

(1) O título marca a última disputa desse grupo com a camisa do Sport, já que o elenco tem contrato assinado com o treinador Roberto Dornelas, que foi desligado do clube pernambucano. Não se sabe se o clube dará sequência a um projeto próprio no basquete feminino. Se no basquete masculino já se estabelece uma relação sólida com camisas de futebol, como com Flamengo e Palmeiras; no feminino essa relação costuma ser casual e descompromissada, como com o Sport.

(2) O título mantém a hegemonia brasileira num torneio de organização lamentável e nível técnico fraco.

(3) A maior virtude da disputa parece ser a recuperação física de Adrianinha e a emocional de Tatiane, autora de 13 pontos na final e da cesta de dois pontos que definiu o jogo no estouro do cronômetro.

(4) Foi uma estreia respeitável de Tainá em seu novo time. A armadora deu o passe que garantiu a cesta de Tatiane.

(5) Ainda jogaram: Gattei (7 pontos, 4 assistências), Izabela (5 pontos) e Isabela (2 pontos).

(6) O retorno de Sandora (por favor, analisem os números da moça dentro do contexto do torneio) permitiu ao time lembrar o que é basquete; já que na primeira fase o Sport se comportou como se tivesse disputando o concurso de arremessos de três pontos.

(7) Mas no final de tudo, o melhor é mesmo a ironia do destino. A equatoriana UTE organizou o torneio nas últimas três edições. Em 2009 trouxe Silvinha Luz, Kelly e Gisela Vega e perdeu para Ourinhos. Em 2012 trouze Paola Ferrari, Gisela Vega e Angelica Robinson e assistiu à final entre Ourinhos e Americana. Agora, mais esperto, já despachou Americana antecipadamente da disputa e contratou Paola Ferrari, Chelsea Davis e Astou Traore. No cenário mais favorável possível, não conseguiu nem chegar à final. Até a próxima edição, UTE…

20 comentários:

Anônimo disse...

Eu achei que em relação à anos anteriores, o torneio deu uma sensível melhorada. Claro que as estrangeiras das outras equipes foram que se destacaram, porém pude observar em equipes de menor expressão como na boliviana e na uruguaia jogadoras nativas com boas pontuações. Vale destacar também as grandes atuações de Mosquera e Yanet do time colombiano, que quando estavam no Brasil foram sub-utilizadas e o grande jogo da chilena Ziomara Morrison - sua equipe estava desfalcada da experiente pivô Tatiana Keshler de 1.90 e 32 anos - acredito que se a mesma estivesse fazendo a dupla de pivôs com Morrison, poderiam ter tirado o UTE ou a equipe argentina de fora das semifinais. Vamos torcer para que em 2015 o torneio seja de boa organização e que pare de vez esse lance de torneios esporádicos e é claro, que se volte a ter um torneio interclubes mundial.

Anônimo disse...

Engraçado como simpatia e antipatia por determinadas jogadoras norteiam as análises que são feitas. Chega a ser infantil. Às minhas preferidas, todos os elogios são merecidos, as minhas implicâncias se não for possível criticar, então vamos desmerecer os feitos realizados para não ser obrigado a elogiar. Exemplo: Para Sandora e Kelly o bom desempenho não quer dizer nada porque o torneio é de fraco nível técnico, já para Tatiane e Tainá todo o mérito é dado a elas independente do adversário.

Bert disse...

Anônimo das 10:15:

Sandora 32 anos, WNBA, etc e tal. Kelly, 34 anos, Mundial, Olimpíada, Europa, WNBA. Fazer 20 pontos num Sul-Americano de Clubes acho que diz pouco sobre elas. Não é mais que a obrigação nesssa altura do campeonato. Elas foram contratadas inclusive para isso mesmo. Não vai ser essa atuação que vai avalizar o retorno de Kelly à seleção ou o de Sandora a WNBA, porque isso não diz nada.

Tainá e Tatiane (22 e 23 anos e currículo zerado) estão ainda em afirmação. A última mal jogou na última LBF. Acho que para elas (mesmo num torneio de nível fraco) mostrar que alcançam números semelhantes às que tem a sua simpatia é algo digno de nota. Tainá, por exemplo, foi a segunda pontuadora do time (7 pontos a menos que Adrianinha e 33 minutos a menos também). Isso é desprezível?

Anônimo disse...

Verdade bera mas no caso da Kelly ela está numa crescente foi super bem nna lbf e está muito bem fisicamente e ainda está batendo um bolão pelo seu curriculum ele tem grandes chances chances de ser convocada sim,pois nosso garrafão ficaria mais ffortes com Kelly Erika Clarissa DAmiris e a NAdia. E ainda falando temos que é variável as melhores

Anônimo disse...

Não tenho simpatia ou antipatia por ninguém, estou apenas comentando os "dois pesos e duas medidas" da análise. Se o torneio é fraco ou forte, isso serve para todas e não para algumas sim e outras não. Aos 23 anos, a Kelly por exemplo já estava na WNBA e Europa, enquanto nesta idade, o currículo de Tainá e Tatiane ainda estão zerados, como você mesmo disse, algum motivo deve ter pra isso, pois treinadores e agentes não costumam desprezar quem realmente tem talento. Sobre o nível técnico do sul-americano ser fraco, só a título de comparação, a disputa da medalha de bronze foi 99X88, a final 83X82, se não me engano nunca tivemos placares nesse patamar em qualquer jogo, das três edições da LBF. As duas partidas finais da última LBF foram 66x55 e 66x62, então não seria tão enfático em afirmar que o nível técnico do sul-americano foi baixo, até porque ninguém assistiu a nenhum jogo, então fica difícil cravar esse tipo de opinião.

Anônimo disse...

Número de pontos por partida é critério de alto ou baixo nível?

Ah nem.

Anônimo disse...

Interprentando o conexto novamente...

Kelly chegou aos 23 anos, assim como quase toda a seleção brasileira da época... Nunca fez muita coisa lá, além de ganhar peso.

Pense no agente delas...

Pense no mercado da época... (Europa)

Pense nos resultados da seleção...

WNBA era regra pra qualquer uma da seleção que tivesse interesse e agente.

Hoje é exceção, por mérito como a Damiris ou por mérito +sorte+agente, como a Nádia.

Anônimo disse...

Apenas para reflexão, Wivian (que nem clube no Brasil consegue) foi a quinta cestinha da competição.
Fez mais pontos que a Kelly, que também pegou menos rebotes que a Maria Cristina!

HO HO HO

Anônimo disse...

Não apenas pontos, anônimo das 11:19, mas lógico que o placar é sim uma referência. Em campeonatos de alto nível técnico(NBA, WNBA, etc ), os placares são mais elevados, do que em jogos de campeonato mais fracos tecnicamente, ou não? Se você olhar no site da fibaamericas vai ver que na maioria dos jogos do sul-americano, as duas equipes conseguiram atingir placares elevados. É algo a ser considerado sim, aliás é a única fonte de informação que temos. Como podemos dizer que o nível técnico foi fraco, sem ter visto os jogos? O jogo feminino de maior nível técnico que eu já assisti foi a semifinal do Campeonato Mundial de 1994, Brasil 107X105 Estados Unidos. Se o placar final deste jogo fosse 57X55 será que eu poderia fazer essa afirmação? Creio que não.

Anônimo disse...

Anônimo das 11:24,

Que eu saiba, a Kelly teve duas passagens pela WNBA, já jogou na França, Itália, Espanha, Lituânia, Turquia.

Que eu saiba, a seleção brasileira não teve nenhum bom resultado depois do bronze de 2.000.

Que eu saiba, os mesmos agentes da Kelly de ontem são os agentes das jovens promessas brasileiras de hoje. Que eu saiba a Europa está cheia de estrangeiras atualmente.

Se a Kelly é a questão, então vamos analisar as estatísticas da última LBF?

Kelly, 6.ª cestinha e 1.ª em rebotes, Damiris 11.ª cestinha e 8.ª em rebotes, Erika, 12.ª cestinha e 5.ª em rebotes, Nádia 30.ª cestinha e 3.ª em rebotes.

Se o nível da seleção brasileira atual não é bom, será que não é justamente porque os treinadores não convocam as melhores atletas?

Não estou dizendo que a Kelly é a única solução, mas se ela estiver num time formado pelas melhores atletas do Brasil e o treinador souber tirar o melhor de cada uma, ela pode ajudar muito o Brasil, render bem, como rendeu nas Olimpíadas de 2008 e foi eleita a melhor atleta do ano pela CBB.

Anônimo disse...

A Kelly teve altos e baixos na carreira, como várias atletas do Brasil foi subaproveitada na seleção, por não fazer parte da panela de um ou outro técnico, dos tantos que passaram por lá, cada um com a sua patota. Acredito que seleção seja momento, por isso é babaquice levantar a questão do peso, sendo que atualmente ela está em ótima forma física e em grande nível técnico. Seleção, como o próprio nome diz, em todos os países do mundo é o lugar onde estão as melhores atletas em atividade em todos os esportes, só no Brasil e no caso específico do basquete feminino, querem subverter esse conceito, deixando as melhores de fora e convocando meninas que tem atuações discretas ou esquentam banco em seus clubes. Em tempo: a Tainá é uma boa aposta, jogou bem tanto a LBF, como o sul-americano, mas 70% da lista do Zanon é uma piada sem graça.

Anônimo disse...

Anônimo das 11:28 em que time essas meninas jogaram esse ano na Lbf ? Pois que acompanham os é que a KELLyR foi a rebateira do campeonato Esse Ano 2014 Em Cima Das Nossa Melhores Pivôs Do BRASIL e nível internacional, não estou defendo a KELLy mas temos que ter respeito pelo que ela fez e está fazendo pelo nosso PAÍS e sou da seguinte opinião temos que levar as melhores

Anônimo disse...

Pra que Kelly se temos Fernanda Bibiano, Fabi, Nádia e Karina Jacob?

Anônimo disse...

Não tem comparação anônima a Kelly com as que vc mencionou Desculpas

Anônimo disse...

Pois é anônimo das 15:04, mas além das inquestionáveis Erika, Damiris e Clarissa, essas foram as pivôs utilizadas pela Zanon até agora. Isso sem falar da recém inventada Bianca.

Anônimo disse...

Caso Kelly, rs: alguém já parou pra pensar que ela pode não querer mais ir como fez a Silvinha Luz e tantas outras que subaproveitadas ?

Anônimo disse...

Adoooooroooo esse Blog...rsskkkkkk
O Bert tá certo.Fala, Bert, o blog é seu rsssss.

A Kelly não quer seleção nenhuma, nem é ela é o marido...momento babado.Amigo de uma amiga minha disse que a Kelly casou fazem quatro anos e eles querem ter filhos, diz que a sogra já deu o o quarto do bebê de presente o marido da Kelly é engenheiro ganha super bem e só deixou a Kelly ir pra Colombia por que o dinheiro era bom. Adooooooro a Kelly com aquela cara de sonsa rsss de sonsa não tem nada.

Bufa disse...

Pq ninguém poem nome?
Só anônimo das tantas e de tal hora.

Kelly em TODA entrevista q da, SEMPRE diz q o grande objetivo dela é voltar a seleção e q ela ainda acredita q pode ajudar o Brasil.

Logo, ela quer muito voltar.

Fusca disse...

Bufa! Não sabia disso, valeu, se ela quer voltar, deve ter feito uma leitura técnica da seleção (jogadoras) e percebe que ainda pode ser útil...

Anônimo disse...

Temos três pivôs na WNBA e a Clarissa, que é a melhor do Brasil, então talvez a Kelly não seja tão necessária assim à seleção brasileira. Iziane sim deveria voltar, porque faltam boas atletas na posição dela.