sábado, 20 de outubro de 2012

Hortência inspira novas gerações (Folha de Pernambuco)

Irce Falcão

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Com mais de 40 títulos conquistados em uma carreira que a consagrou como uma das maiores jogadoras de basquete do mundo, Hortência Marcari, 53 anos, agora atua nos bastidores, como diretora da seleção brasileira feminina. Apesar de não estar mais em atividade como atleta, a história dela no esporte é sempre assunto motivacional para jovens que sonham em trilhar um caminho de sucesso na modalidade. Por isso, os diretores do projeto Nosso Clube Social aproveitaram a passagem de Hortência e do presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Carlos Nunes, pelo Recife para levar mais conhecimento às crianças beneficiadas pela iniciativa. O encontro aconteceu no Instituto de Ensino Helena Lubienska, um dos parceiros do projeto, que sobrevive através de alianças com empresas privadas.
A passagem de Hortência foi relâmpago, já que a agenda de compromissos pela cidade estava lotada. Mas deu tempo para as crianças tietarem a estrela que, apesar de não terem acompanhado a trajetória, conhecem bem a história.
“Já pesquisei muito sobre ela, porque é uma pessoa muito importante no basquete. E também porque quero ser igual a ela”, disse a estudante Ana Luiza, 15 anos, integrante do grupo há duas temporadas.
As imagens de Hortência em ação podem não ser tão atuais, mas a garotada garante que já viu ex-ala/armadora em ação. “A gente procura os vídeos dos ídolos no YouTube. Já vimos alguns jogos de Hortência desse jeito”, completou Mariana Andrade, 13.
Também fruto de um projeto social, Hortência usou um diálogo simples para ensinar o “caminho das pedras” para as crianças que desejam se profissionalizar no esporte. “Tenho uma história parecida com a de vocês. Vim de um projeto social e cresci no basquete. Quem tem talento não joga basquete só por diversão, é profissão. É preciso muito sacrifício para chegar lá (sucesso), tem que abrir mão de festinhas, bebida, cigarro, namorado. Qualquer um pode chegar onde cheguei desde que queira muito”, discursou.
O Nosso Clube Social existe há cinco anos e, a partir desta temporada, iniciou o trabalho voltado para resultados e não só para inserção social. Além de participar de competições, são realizadas palestras e acompanhamento psicológico. Através da iniciativa, algumas crianças conquistaram bolsas de estudo em colégios particulares, como o próprio Lubienska, fora cursos de línguas e computação.
“O projeto foi criado com a ideia de iniciar as crianças no basquete e, através dele, conquistar oportunidades na vida. Esse ano, começamos a trabalhar com treinos para rendimento”, explicou um dos diretores do Nosso Clube Social, Affini Júnior.
As aulas são ministradas por professores voluntários e as crianças divididas pela faixa etária. Para participar, é preciso ser maior de seis anos, ser aluno de escola pública, ter boas notas e bom comportamento.

 

Fonte: Folha de Pernambuco

Um comentário:

Anônimo disse...

A Hortencia não pode inspirar nin-
guem.O que ela estta fazendo bem é
acabar com o que resta do basquete
feminino.
Fora,fora,fora,fora pra sempre amem